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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Conclusão

- Entramos na etapa final do projeto do 2º ano do E.M de 2009. Esta que talvez seja a etapa mais rica, pois coletamos opiniões externas, mais do que isso: pessoas de cultura e país diferente. Fomos até o Uruguai com o objetivo de integrar-nos e fazer algumas perguntas referentes ao assunto de cada grupo. Infelizmente, esta última parte no nosso caso não foi possível; devido a problemas com as nossas perguntas, tivemos de usar as questões de outro grupo. O tema não está muito relacionado ao nosso, mas foi a alternativa disponível no momento. Seguem então os resultados das entrevistas. Leva-se em consideração que foram entrevistadas, no total, 20 pessoas.
  • Algum grau de responsabilidade com o meio ambiente todos tem, mesmo que seja praticamente nulo. Iniciamos a entrevista questionando como cada um se auto define em relação aos cuidados ambientais. 65 % responderam ter responsabilidade, variando de muita (35 %) para pouca (30 %), mas considerável. Já 35 % admitem irresponsabilidade, também variando de pouca (25%) para total (10%). A percepção que tivemos foi de que os nossos 20 entrevistados possuem alguma consciência, mas por suas falas todos mostraram que a população, no geral não se preocupa muito na preservação do meio ambiente.

  • Tivemos a oportunidade de chegar a um Uruguai próximo das eleições. Perguntamos se as propostas ambientais são quesito considerável na hora de eleger o candidato. 45%, a maioria, respondeu que apenas em alguns assuntos, porém não houve especificação de quais. 30 %, um número também alto, admitiu que cuida de outras coisas, e que não se importa tanto com as propostas ambientais. 15 % responderam que se importam, em todos os assuntos, e 10 % não soube responder ou preferiu não opinar.

  • Foi perguntado que conceito cada um atribuía ás campanhas do governo referentes ao aquecimento global. 50 % responderam que não há campanhas, o que mostra um governo descompromissado com o meio ambiente. 30 % não prestam atenção, o que permite observar que a (falta de) atitude do governo reflete em um número considerável da população; 10 %, contraditoriamente, responderam que as campanhas são eficientes, e outros 10 % preferiram não opinar.

  • Continuando no tema sobre as ações realizadas, questionamos se há planejamento para evitar a poluição. 60%, ou seja, a maioria, afirmou que existem, mas não são cumpridos. Entrevistados reclamaram dando exemplos, como na praça onde os entrevistamos, em que havia poucas lixeiras, e o lixo jogado em baixo dos viadutos. Uma entrevistada citou também a mortandade de peixes no rio dos Sinos, aqui no Rio Grande do Sul. 35% disseram que não existem ações contra a poluição, e 5% disse que existem e se cumprem. Percebe-se que há novamente contradição entre os entrevistados.
  • Terminamos a entrevista perguntando como a sociedade comporta-se em relação á questão do lixo. A maioria (50%) respondeu que alguns cuidam e separam. 35 % responderam que ninguém cuida e nem separa. E a minoria, 15 %, respondeu que todos cuidam e separam. Segundo a maioria, pode-se observar que a situação é parecida com a brasileira, onde apenas alguns cuidam da separação do lixo, a conscientização ainda não conseguiu atingir a todos.
- -> A maioria dos entrevistados integra a faixa etária dos 20-30 anos. Ao todo, foram 5 pessoas nesta faixa. O resto distribui-se em 2 pessoas de 10-20 anos, 3 de 30-40 anos, 4 de 40-50 anos, 3 de 50-60 anos e 3 com mais de 60. Referente ao grau de instrução, metade dos entrevistados (10 pessoas) tem instrução completa, 5 ainda não terminaram a universidade e 4 tem instrução incompleta. As profissões foram das mais variadas: garçom, empresária, aposentados, professora, comunicador e vários feirantes, pois fomos entrevistar também em uma feira de artesanato.
- -> Com 20 pessoas, não é possível ainda constatar com firmeza algo sobre a população de um país, porém pode-se ter uma idéia de pelo menos um grupo. O que nós podemos afirmar, é que a situação ambiental no Uruguai não difere muito da brasileira, o que mostra que o mundo inteiro ainda tem muito a fazer nesta questão, e que podemos começar nos aliando aos países vizinhos para então poder ter uma visão e uma capacidade de mudança mais ampla.





OBS: Infelizmente, após várias tentativas, não conseguimos tornar as imagens dos gráficos mais nítidas por falta de programas consistentes, e as imagens das entrevistas, pela capacidade do blogspot.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Seguindo a Carta da Terra..

A carta da Terra tem como introdução um conceito geral, que serve para qualquer tipo que se relacione aos cuidados ambientais. Nosso tema é a preservação das florestas, o que encaixa-se perfeitamente ao primeiro item da carta da terra: “Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.” Quem habita uma floresta, em sua maioria, são plantas e animais, que devem ser respeitados por nós, humanos, tendo o espaço e as condições necessárias para ocorrer tranquilamente o ciclo natural.
O 4º item, “Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações”, também adéqua-se ao tema preservação de matas, pois estas devem ser cuidadas não só para nós mesmos como para a população que ainda está por vir.
O 5º item é o mais direcionado á situação florestal: “Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.” Não necessita de maiores explicações, o item resume-se por si só. Todo o tipo de vida existente, seja humana, vegetal ou animal, deve ser protegida.
O 6º item consiste em: Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução. É basicamente o “não sabe, não faz.” Se não sabe o que fazer para cuidar, tratar apenas de não estragar.
“Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário” é o 7º item. Produzir desenfreadamente não é o caminho As conseqüências, futuramente, serão mais influentes do que os privilégios.
Acabamos o relato com o 8º item: “Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.”
Conhecendo os recursos naturais, a situação atual e a atitude correta, juntamente com a consciência populacional, o planeta ainda terá um futuro.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

EXTRA!


Sabemos que o período de postagens já passou, mas hoje saiu uma reportagem em um canal de TV sobre algo que nos revoltou:


-> O que ainda resta da Floresta Amazônica no Maranhão, está sendo ainda mais devastada. Dessa vez, não só para a extração de madeira: FORAM ACHADOS 70 MIL PÉS DE MACONHA PLANTADOS NA FLORESTA.

-> Como se não bastasse, ainda há brigas entre os traficantes, garimpeiros e lenhadores para conquistar o espaço, que por sinal, é ocupado por uma reserva indígena, o que dificulta ainda mais a ação policial.

-> Nos últimos anos o governo intensificou a fiscalização da floresta em outras regiões, portanto várias pessoas que desmatavam ilegalmente migraram para o Maranhão, onde ainda não há uma rígida fiscalização.


Não basta destruir o ambiente, ainda destrói-se para plantar drogas? Infelizmente, ainda muitas pessoas não tem nem o mínimo de consciência...





Postado por Letícia Tancredi

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mais motivos...


Estudando Geografia, encontrei mais um motivo para cuidar das matas, e dessa vez não apenas para o bem da própria! O desmatamento também influencia no aquecimento global.

->Numa região florestal, as árvores impedem que os raios solares incidam diretamente sobre a superfície, o que diminui a absorção de calor e a temperatura. As plantas retiram umidade do solo e a transferem para a atmosfera, o que aumenta a umidade do ar.

-> Quando há um desmatamento, a umidade do ar diminui e as temperaturas aumentam, pois sem aquela parte da floresta aumenta a irradiação de calor.


A foto ao início do post mostra claramente a disputa urbanização X natureza; A imagem mostra a porção carioca da Mata Atlântica, já sendo invadida pelas construções. Será que realmente vale a pena?
Postado por Letícia Tancredi

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Saiba mais sobre a Floresta Amazônica

A Floresta Amazônica possui uma extensão de aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados, espalhada por territórios do Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Porém, a maior parte da floresta está presente em território brasileiro (estados do Amazonas, Amapá, Rondônia, Acre, Pará e Roraima). Em função de sua biodiversidade e importância, foi apelidada de o "pulmão do mundo".

Características:

  • É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras.
  • O solo não é muito rico, pois possui apenas uma fina camada de nutrientes. Esta é formada pela decomposição de folhas, frutos e animais mortos. Este rico húmus é matéria essencial para as milhares de espécies de plantas e árvores que se desenvolvem nesta região.
  • A Floresta Amazônica é o perfeito equilíbrio do ecossistema. Tudo que ela produz é aproveitado de forma eficiente. A grande quantidade de chuvas na região também colabora para o seu perfeito desenvolvimento.


Problemas atuais:

  • Madereiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres.
  • Fazendeiros provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja).
  • Biopirataria na floresta amazônica: cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território.

  • Com a descoberta de ouro na região (principalmente no estado do Pará), muitos rios estão sendo contaminados. Os garimpeiros usam o mercúrio no garimpo, substância que está contaminando os rios e peixes da região. Índios que habitam a floresta amazônica também sofrem com a extração de ouro na região, pois a água dos rios e os peixes são importantes para a sobrevivência das tribos.


Por: Mariana Acosta

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

S.O.S Mata Atlântica



  • Originalmente a mata Atlântica percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica.

  • Atualmente da segunda maior floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Em alguns lugares como no Rio Grande do Norte, nem vestígios. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil.


A imagem abaixo representa a situação original e atual da Mata Atlântica:





  • Segue abaixo um vídeo, feito pela Globo, tratando do preocupante fim da Mata Atlântica:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM139949-7823- MATA+ATLANTICA+RIQUEZA+EM+DESTRUICAO,00.html


Por Laura Righi

domingo, 20 de setembro de 2009

DADOS ALARMANTES


- O desmatamento da Amazônia provocou a extinção de 26 espécies de animais e plantas até 2006.

-No mesmo período, outras 644 espécies entraram na lista de animais e plantas ameaçados de extinção. Das 26 espécies extintas, dez estão na parte brasileira da floresta amazônica. Entre as espécies ameaçadas estão o macaco-aranha (Ateles belzebuth), o urso-de-óculos (Tremarctos ornatus) e a lontra.

-Até 2005, a Floresta Amazônica sofreu desmatamento equivalente a 94% do território total da Venezuela.

-Até 2005 a Amazônia acumulou uma perda de 17% da sua vegetação total nos nove países que possuem trechos da floresta tropical. A área total desmatada foi de 857.666 quilômetros quadrados.


REALIDADE:

-Um relatório do Pnuma afirma que três fatores vão influenciar na forma como a Amazônia vai se desenvolver no futuro: as políticas públicas, o funcionamento do mercado e o desenvolvimento de novas tecnologias.

-Baseado nesses três fatores, o relatório traça quatro cenários diferentes para o futuro da Amazônia no longo prazo, e nenhuma das hipóteses apresenta uma situação ideal.

-Os quatro cenários traçados pelo Pnuma são:
Amazônia emergente: um cenário em que o governo e as forças do mercado geram benefícios à região, mas a ciência e a tecnologia não avançam o suficiente para melhorar o aproveitamento de recursos naturais.
À beira do precipício: o governo agiria para combater o desmatamento, mas a demanda do mercado por recursos e a falta de tecnologia apropriada seriam mais fortes do que o esforço público.
Luz e sombra: ação pública e investimentos em tecnologias colaborariam contra o desmatamento, mas as forças do mercado exigiriam cada vez mais recursos naturais.
Inferno ex-verde: um cenário em que a floresta ficaria submetida às demandas do mercado, sem ação governamental ou avanço tecnológico favorável ao desenvolvimento sustentável


Agora, um dado ainda mais alarmante:O desmatamento na Amazônia em julho deste ano foi 93% maior que o mesmo período de 2008


Achamos que nós aqui no sul não podemos fazer nada, mas podemos sim, afinal, é nosso patrimônio também! Tentaremos pesquisar modos de nós intervirmos para os próximos posts.